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quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Comer bem na correria do dia a dia!! Aproveite as dicas

É possível comer bem na correria do dia a dia
Não importa se você é estudante, secretária ou executiva, tem que conseguir um respiro para se alimentar de maneira saudável. Pedimos a duas nutricionistas que analisassem o perfil de três mulheres e fisesse uma análise. Aproveite as dicas!



Você estuda à noite, dorme tarde e raramente toma café da manhã? Florence também. Às vezes volta para casa tão cansada que falta ânimo para preparar o jantar? Acontece com a Lilian. Belisca guloseimas o dia todo e depois tenta pular a última refeição do dia para compensar? Igualzinho a Jang. A boa notícia: tem solução. As três garotas pagaram para ver. As nutricionistas Tânia Rodrigues, de São Paulo, e Andrea Santa Rosa Garcia, do Rio de Janeiro, sugeriram saídas para todas terem frutas no cardápio (mesmo morando sozinhas), comerem bem à noite, escaparem da tentação dos biscoitos... e inclusive liberaram uma ou outra escapada da dieta. Sim: saúde e disposição garantidas!

Florence Olivia Abrão, 21 anos, estudante de moda

"Moro com meus pais, estudo à noite e fico até tarde acordada fazendo trabalhos da faculdade. Resultado: acordo por volta da hora do almoço e pulo o café da manhã."

A nutricionista paulista Tânia Rodrigues, analisa:

"Florence, mesmo com horários malucos, é importante fazer, todos os dias, café da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar. O desjejum é uma refeição importante para estimular o metabolismo. Hormônios são produzidos e liberados de acordo com o horário do dia e o relógio biológico precisa de rotina! O mínimo necessário na primeira hora do dia é carboidrato (pão) e proteína (queijo). Além disso, o almoço tem que ser rico em vitaminas, minerais e fibras, importantes reguladores do nosso organismo. Você precisa acrescentar ao prato pelo menos um legume ou verdura. E não pode pular o lanche da tarde. Se comer uma fruta (devem ser no mínimo três por dia), pode manter um jantar leve. Note: suco pronto não contém vitaminas e fibras, ok? E sobre consumir pipoca e pizza, só é permitido às vezes. E se precisar apelar para restaurantes do tipo fast food, lembre que oferecem saladas."

Lilian Amado Marconato, 26 anos, oceanógrafa

"Moro com duas amigas e procuro ter uma alimentação equilibrada, mas não é fácil. Tomo café da manhã rápido, almoço no trabalho e chego tão cansada em casa que falta disposição para cozinhar. Acabo optando por algo rápido para jantar e o mais saudável possível."

A nutricionista paulista Tânia Rodrigues, analisa:

"Lilian, ok manter os lanches da manhã e da tarde, mas você precisa aumentar o consumo de legumes, folhas e frutas (elas precisam estar presentes em todos os desjejuns). A recomendação é de no mínimo três porções de cada um ao dia, para evitar muitas doenças - de resfriado a câncer. Um truque é ir ao supermercado semanalmente e trazer uma fruta média, como mamão ou manga, que serve duas porções, meio verde, para ser saboreada no meio da semana; uma ou duas mexericas maduras para consumo imediato e um melão (com 4 a 6 porções) para o fim de semana. Armazenar na geladeira ajuda a mantê-las frescas por mais tempo. O mesmo vale para hortaliças: folhas mais duras duram de três a cinco dias refrigeradas, e os legumes, até cinco dias. Parece que o seu jantar é feito com praticidade e rapidez. Minha sugestão: congele queijos e legumes. Assim, você enriquece sanduíches e omeletes. Quando a correria no trabalho aumentar e não der para beliscar algo à tarde, uma boa saída é ter uma barra de proteína na bolsa, pouco calórica e rica em nutrientes. Em tempo: soja é um alimento funcional, fonte de isoflavona, importante no controle da TPM. Porém, este suco à base de soja contém aproximadamente 1 grama do grão por 100 mililitros, muito aquém das recomendações para conseguir os benefícios".

Jang Hsin Hui, 31 anos, executiva de contas

"Tenho uma filhinha pequena e por isso malho bem cedo, três vezes por semana. Depois que o dia começa, a correria é grande. Almoço fora com o pessoal do trabalho, belisco besteiras durante a tarde e aí, para compensar, tento não jantar. Mas quem consegue? Acabo devorando, quase 11 da noite, mais guloseimas (como chocolate) para dar fim à sensação de barriga vazia."

A nutricionista carioca Andrea Santa Rosa Garcia analisa:

"Que tal trocar o iogurte por uma fruta antes de ir para academia? A digestão é mais rápida e você vai ganhar energia extra. No café da manhã é essencial inserir frutas e maneirar nos embutidos (eles possuem nitritos que podem gerar diabetes tipo 2 e também aumentam a pressão arterial, por serem cheios de sódio), substituindo por ovo caipira mexido, por exemplo. Os lanches podem ser outras boas oportunidades de comer frutas. Trazer uma maçã na bolsa é tão prático quanto comprar um biscoito na padaria, pode acreditar. E bem mais saudável. Barrinhas mais naturais como a de gergelim e linhaça também podem complementar essa refeição intermediária. Nas refeições principais é preciso aumentar a quantidade de fibras, preferindo arroz integral, e diminuir gordura saturada e trans (o excesso de frituras pode gerar problemas cardiovasculares). No jantar, uma alternativa prática é usar itens congelados e pré-lavados (como ervilha, brócolis...). Vale preparar uma sopa de legumes com um ovo cozido. Comendo certo você vai conseguir controlar a compulsão por guloseimas como chocolate. Tudo bem tomar três xícaras diárias de café. No entanto, dá para eliminar o açúcar? Finalmente, o chá de jasmim é uma mistura das flores frescas da flor com chá verde. O ideal é beber uma hora depois das grandes refeições para não atrapalhar a absorção dos nutrientes. Como contém cafeína, sugiro que ao entardecer opte por um chá mais calmante (passiflora, melissa, camomila). Na hora de escolher o que beber, prefira sempre suco natural, que possui vitaminas e antioxidantes."

Tassia dos Santos, 21 anos, estudante de estética e secretária particular

"Acordo às 5 da manhã para conseguir assistir à primeira aula. Ao meio-dia, começo a trabalhar e só paro lá pelas 9 da noite. Passo mais de 12 horas na rua! Vou jantar lá pelas 11 da noite..."

A nutricionista carioca Andrea Santa Rosa Garcia diz:

"Tassia, mesmo ficando tanto tempo longe de casa é possível adotar uma dieta mais saudável. Quer ver? Há no mercado sucos industrializados sem conservantes e corantes artificiais, e ricos em antioxidantes. Basta prestar atenção na caixinha. Dá para começar o dia com um copo dele junto com uma ou duas fatias de pão integral (no refinamento perde-se grande parte dos nutrientes como: complexo B, magnésio, fibras). O que colocar por cima? Pasta de tofu pronta, fonte de proteínas. É preciso lembrar que frutas são insubstituíveis. Procure comer uma porção já no lanche da manhã (elas podem ser secas), acrescentando oleaginosas (sem sal), ricas em selênio, mineral antioxidante. No seu almoço, faltam verduras e legumes, que podem ser temperados com azeite extravirgem (gordura do bem). No meio da tarde, que tal cortar os biscoitos pobres em nutrientes e ricos em gorduras saturadas? Melhor uma salada de frutas, cheia de vitaminas e minerais, e uma fonte de fibras, como um mix de farelos, para dar mais saciedade. No jantar, caso o único jeito seja apelar para sanduíche, prefira os de pão integral. Vale também omelete e uma batata cozida, sem se esquecer das verduras e dos legumes em geral. Um alerta final: não exagere nas frituras, o que pode causar doenças cardiovasculares no futuro."

fonte: http://mdemulher.abril.com.br

terça-feira, 20 de maio de 2014

Para quem quer emagrecer, fazer duas grandes refeições é melhor do que seis pequenas: estudo



Você provavelmente já ouviu falar que comer várias pequenas refeições ao longo do dia é uma boa maneira de evitar a fome e manter seu metabolismo acelerado durante a tentativa de perder peso. Mas um novo estudo pode mudar a sua estratégia de dieta.
Um estudo sugere que comer duas grandes refeições cedo e pular o jantar pode levar a uma maior perda de peso do que comer seis pequenas refeições ao longo do dia. “Ambos os estudos experimentais e humanos apoiam fortemente os efeitos positivos do jejum intermitente”, diz a principal autora do estudo, Hana Kahleova.
Pesquisadores da República Checa acompanharam 54 pacientes com diabetes tipo 2 durante 24 semanas. Os participantes do estudo foram divididos em dois grupos de forma aleatória. Ambos os grupos seguiram uma dieta que reduziu o consumo de energia em 500 calorias por dia e continha 50 a 55% de carboidratos, 20 a 25% de proteína e menos de 30% de gordura.
Nas primeiras 12 semanas, um grupo comeu três refeições principais – café da manhã, almoço e jantar – e três pequenos lanches entre as refeições. O outro grupo comeu um grande café da manhã entre 6 e 10 horas da manhã e um grande almoço entre meio dia e 16h. Os dois grupos, então, inverteram os papéis nas 12 últimas semanas. Os pesquisadores pediram aos pacientes para não alterar os seus hábitos de exercício durante o estudo.
Embora ambos os grupos tenham perdido peso e diminuído a quantidade de gordura no fígado, o grupo que consumia apenas duas refeições grandes perdeu mais peso durante cada período de 12 semanas. Comer menos e fazer refeições maiores também levou a níveis mais baixos de açúcar no sangue em jejum, o que significa que a produção de insulina do corpo estava trabalhando de forma mais eficiente.
O tempo e a frequência das refeições dos grupos não pareceu ter um efeito sobre a função das células beta, que produzem insulina, ou sobre a taxa de depuração metabólica da glicose – ou seja, o quão rápido os seus corpos foram capazes de processar e se livrar do açúcar.
Ainda que considere o estudo interessante, a especialista em dieta e fitness da CNN, Melina Jampolis, tem algumas ressalvas. “A primeira coisa que eu penso é que não é realmente praticável dizer às pessoas que pulem o jantar todos os dias”.
Ela também se preocupa com o fato de que os dois grupos acabaram não comendo o mesmo número total de calorias. “Comendo seis vezes ao dia, é muito difícil de controlar calorias”, disse.
Os pesquisadores admitem que, enquanto eles fizeram o seu melhor para garantir que ambos os grupos consumissem a mesma quantidade, o grupo que comeu duas refeições maiores pode ter comido menos.
Embora o estudo fosse pequeno, Jampolis concorda que há pesquisas que apoiam o consumo de uma refeição mais leve no final do dia.
A maioria de nós consome a maioria das calorias do nosso dia tarde da noite, quando somos menos ativos, explica a profissional. E quando não estamos ativos, nossa sensibilidade à insulina cai. Um estudo recente mostrou que caminhar por apenas 15 minutos após o jantar pode ajudar a diminuir o risco de diabetes. Além disso, jejuar entre o almoço e o café da manhã pode ter um efeito semelhante.
Fica o conselho de não pular totalmente o jantar. Procure focar em comer um café da manhã e um almoço reforçados e em manter a sua última refeição do dia com poucas calorias.

fonte: http://hypescience.com